Estabilidade de seção transversal em uma sub-bacia hidrográfica da Lagoa do Peri, Florianópolis-SC

Código

IV-END0099

Autores

EWERTHON CEZAR SCHIAVO BERNARDI, Camyla Innocente dos Santos, Luiz Felipe Pereira de Brito, Alondra Beatriz Alvarez Perez, Pedro Luiz Borges Chaffe

Tema

01 - Monitoramento aplicado a Desastres

Resumo

A variabilidade da vazão de uma seção transversal é acomodada pela variação da largura superficial da água, profundidade hidráulica e velocidade do fluxo, podendo gerar processos erosivos nas margens e no leito do canal. A teoria da geometria hidráulica, é uma ferramenta substancial para compreensão das alterações que ocorrem na forma de uma seção transversal frente ao aumento da vazão. Rios de margens rochosas em bacias costeiras, presentes ao longo do litoral brasileiro, ainda são pouco estudados e geralmente utilizam-se suposições de rios aluviais para explicar seus comportamentos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a estabilidade de uma seção com diques de diabásio em uma sub-bacia hidrográfica da Lagoa do Peri, localizada ao sul da Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. A área de estudo consiste em uma sub-bacia da Lagoa do Peri, com área de aproximadamente 2,04 km². Inicialmente foi realizado o levantamento topobatimétrico da seção transversal. As vazões foram medidas com Molinete e Flow Tracker entre 31 de outubro de 2022 e 20 de maio de 2024, totalizando 24 amostras. A partir das curvas de geometria hidráulica, observa-se que as mudanças da vazão são predominantemente acomodadas pela variação da velocidade. O leito da seção é mais facilmente erodido do que as margens. As implicações do estudo estão relacionadas ao uso das curvas de geometria hidráulica para modelagem hidrológica e estudos de hidrossedimentologia