Geometria hidráulica para diferentes morfologias de canais em bacia costeira, Florianópolis-SC

Código

IV-END0098

Autores

EWERTHON CEZAR SCHIAVO BERNARDI, Luiz Felipe Pereira de Brito, Pedro Luiz Borges Chaffe

Tema

01 - Monitoramento aplicado a Desastres

Resumo

A vazão líquida e a geometria de uma seção transversal são imprescindíveis em estudos de movimentação de massa sólida, definição de seção de cheia, determinação de planícies inundação, restauração de canais, ciclos biogeoquímicos e avaliação da estabilidade do canal. Canais de bacias costeiras, presentes ao longo do litoral brasileiro, apresentam morfologias variadas e, consequentemente, os ajustes nas seções transversais frente ao aumento de vazão podem diferir entre elas. A teoria da geometria hidráulica, pode ser utilizada para compreensão do comportamento de uma seção transversal com base nos incrementos na largura superficial, profundidade média e velocidade do fluxo em função do aumento da vazão. Neste trabalho foi testado se há diferença entre as curvas de geometria hidráulica para morfologias Dune Ripple, Plane Bed e Step Pool. A área de estudo compreende a bacia hidrográfica da Lagoa do Peri, situada ao sul da Ilha de Santa Catarina. As seções foram classificadas de acordo com a morfologia do canal. As vazões foram medidas com Flow Tracker entre 21 de setembro de 2023 e 18 de maio de 2024, totalizando 73 observações. Posteriormente foram avaliadas alterações na profundidade média, velocidade média e largura do canal em função da variação da vazão. A partir comparação dos grupos, não foi possível identificar diferenças nas curvas de geometria hidráulica entre as morfologias estudadas. As implicações do estudo estão associadas ao emprego das curvas para modelagem hidrológica, estudos de hidrossedimentologia, transporte de massa, bem como definição de planícies de inundação e de seção de cheia.