DETEMINAÇÃO DA VAZÃO RESIDUAL DOS RIO: ESTADO-DA-ARTE

Código

ABRH149

Autores

Vinicius Braga Pelissari, Robson Sarmento

Resumo

A vazão mínima (vazão residual, "instream flow") a permanecer nos rios à jusante das derivações de água é necessária para proteger os peixes e o habitat da vida aquática, e garantir quantidade de água suficiente para outros usos tais como abastecimento de água doméstico e industrial, irrigação, geração de energia elétrica, navegação, qualidade da água e outros propósitos consultivos. No Brasil pouca ênfase tem sido dada ao uso da vazão residual nos empreendimentos envolvendo barramentos e derivação de água nos rios. A maioria dos Estados do Brasil não possuem metodologias e nem legislação específica que tratem da vazão residual. Como conseqüência, tem existido muitos conflitos entre os diferentes usuários das águas dos rios com difícil solução para os tomadores de decisão e gestores dos recursos hídricos, colocando também em risco à vida ecológica dos rios. Este artigo tem como objetivo apresentar o Estado da Arte das metodologias para a determinação da vazão residual dos rios. O Estado-da-Arte é o IFIM - "Instream Flow Incremental Methodology" do U.S. Geological Survey - Biological Resources Division. É desejado que este artigo seja uma fonte de pensamento para estudos futuros próximos em vazão residual no Brasil._x000D_ _x000D_