Data: 15/12/2020 à 18/12/2020
Local: Virtual
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iiend
Relações Geomorfológicas para Fluxos de Detritos Canalizados e de Encosta Aberta
Código
II-END0068
Autores
Clarissa Guerra Salvador, Gean Paulo Michel
Tema
Estudos relacionados a movimentos de massa
Resumo
O número de registros de desastres naturais envolvendo movimentos de massa quase duplicou de 2018 para 2019, gerando mais de 700 fatalidades em todo o mundo (CRED, 2020). Entre os movimentos de massa os fluxos de detritos são considerados uma das classificações mais perigosas, uma vez que atingem grandes velocidades e longas distâncias com elevado potencial de impacto (JACOB e HUNGR, 2005). Além disso, são movimentos de elevada complexidade por assumirem diferentes composições e uma constante variação de parâmetros. Algumas classificações, como a utilizada por Hutchinson (1988), separam o fluxo de detritos em fluxos canalizados e de encosta aberta. Os fluxos de detritos canalizados ocorrem em condições de confinamento, inseridos em sua maior parte em um canal de drenagem. Já os fluxos de encosta aberta formam seu próprio trajeto, sem necessariamente se conectar a rede fluvial de drenagem. Ainda, existem alguns fluxos considerados de transição, onde é difícil definir a classificação predominante no comportamento do fluxo. Bee et al. (2019) evidenciam que os fluxos de detritos devem ser modelados de maneira diferente, justamente por apresentarem comportamentos distintos de propagação. Por conseguinte, e tendo em vista o reconhecimento de padrões do movimento para auxiliar na compreensão e modelagem de fluxos de detritos, esse trabalho propõe obter relações geomorfológicas para parâmetros do fluxo de detritos, abordando separadamente os fluxos de encosta aberta, canalizados e de transição.