Data: 09/11/2020 à 11/11/2020
Local: Campinas/SP
ISSN: 2359-2141
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xivenes
PERDA DE SOLO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO CANDIOTA SOB DIFERENTES CENÁRIOS DE USO DO SOLO
Código
ENES20200015
Autores
Mayara Zanchin, Maíra Martim de Moura, MARIA CÂNDIDA MOITINHO NUNES, Samuel Beskow
Tema
10 - SENSORIAMENTO REMOTO: EROSÃO E ASSOREAMENTO
Resumo
Apesar de ocorrer de forma natural, a erosão hídrica pode afetar negativamente o ambiente, principalmente, quando ocorrem atividades antrópicas intensas. No Brasil, o modelo mais usual para predição de perdas médias anuais de solo é o Revised Universal Soil Loss Equation (RUSLE), que utiliza os fatores erodibilidade (K), erosividade (R), topografia (LS), uso e manejo do solo (C) e práticas conservacionistas (P). Para a espacialização do fator C, imagens advindas do Sensoriamento Remoto são utilizadas, entretanto, a análise da variação do uso do solo ao longo do ano não costuma ser realizada. O objetivo foi estimar as perdas médias de solo com a RUSLE na bacia hidrográfica do arroio Candiota jusante (BHACJ), utilizando quatro diferentes imagens (Landsat 7 e 8), classificadas de forma supervisionada. A RUSLE foi aplicada em dois cenários: 1) considerando cada uma das imagens para estimativa da perda de solo, e 2) considerando um mapa de uso ponderado entre as imagens. O fator R médio (9299,88 MJ·mm·ha-1·h-1·ano-1) e a presença majoritária de Argissolos na BHACJ favorecem à perda de solo, enquanto os valores de LS obtidos indicam baixa ou muito baixa suscetibilidade à erosão. O cenário 1 apresentou as menores perdas no período de janeiro-março (35,66 Mg·ha-1·ano-1), e as maiores, no período de julho-setembro (83,15 Mg·ha-1·ano-1). O cenário 2 apresentou um valor de perdas de 62,84 Mg·ha-1·ano-1. Compreende-se que a realização de uma análise espacial e temporal do uso do solo é importante para que não ocorram sub ou superestimativas das perdas de solo na BHACJ.