ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO RIO PARAOPEBA APÓS O ROMPIMENTO DA BARRAGEM DO CÓRREGO DO FEIJÃO EM BRUMADINHO - MG.

Código

XXIII-SBRH1503

Autores

JANAINA GOMES PIRES DA SILVA, Mariana Dias Villas Boas, Rubens Esteves Kenup, DÉCIO RODRIGUES GOULART, Adriana Dantas Medeiros, Carlos Eduardo da Silva Sacramento, Marcelo Parente Henriques, Arthur Moreira de Abreu, Daniel Andrés Rodriguez, Lígia Maria Nascimento de Araújo, Lúcio Silva de Souza

Tema

07 - Qualidade da água

Resumo

O rompimento da barragem de rejeitos de mineração em 25 de janeiro de 2019, barragem B1 no Complexo Mina Córrego do Feijão da Vale/SA, em Brumadinho-MG, bacia do rio Paraopeba, espalhou espessa massa de rejeitos, com consequências imediatas de perdas humanas e materiais, ainda não contabilizadas totalmente. Esse rejeito verteu pelos cursos hídricos próximos, atingindo o rio Paraopeba, manancial de abastecimento de municípios da região. A grande carga de sedimentos alterou propriedades físicas e químicas da água. Nesse contexto, atividades de monitoramento especial tiveram início, com medições in situ e coleta de amostras para análise da qualidade da água, incluindo parâmetros geoquímicos, logo após o desastre. Este trabalho apresenta os resultados desse monitoramento pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), em comparação com parâmetros estatísticos dos dados históricos disponíveis das estações do IGAM. O monitoramento realizado foi fundamental para acompanhar as consequências do desastre sobre a qualidade da água do rio Paraopeba, como apoio à tomada de decisão na gestão dos recursos hídricos, e a análise de seus resultados contribui para a avaliação dos impactos do rompimento da barragem.