XXIII SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 24/11/2019 à 28/11/2019
Local: Foz do Iguaçu - PR
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrh.org.br/xxiiisbrh/

MONITORAMENTO ESPECIAL DO RIO PARAOPEBA APÓS RUPTURA DA BARRAGEM DA VALE

Código

XXIII-SBRH0661

Autores

Luana Kessia L A Martins, ELIZABETH GUELMAN DAVIS, Breno Guerreiro da Motta, ARTUR JOSE SOARES MATOS, Alice Silva de Castilho

Tema

Desastres

Resumo

No dia 25/01/2019, por volta das 12:30horas a barragem de rejeitos B1 do Complexo da Mina do Feijão da Vale se rompeu, provocando o escoamento de uma onda de lama que atingiu o rio Paraopeba. Esse rio tem grande importância econômica, ambiental e social, desaguando no lago de Três Marias. Constitui manancial de abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte e outros municípios, é usado para irrigação, indústrias e geração de energia elétrica. O presente artigo tem como foco descrever e apresentar os resultados do monitoramento especial do rio Paraopeba, no período de 26/01 a 31/03/2019, realizado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Serviço Geológico do Brasil, em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA), no que diz respeito a cinco parâmetros de qualidade da água medidos in loco (condutividade elétrica, temperatura, oxigênio dissolvido, PH e turbidez) e acompanhamento de níveis, vazão e chuva. Na análise observou-se que os parâmetros medidos após a ruptura da barragem não divergiram dos valores verificados antes do acidente, exceto para o parâmetro turbidez. Nos pontos monitorados, a turbidez máxima medida antes da ruptura foi de 750 NTU, e o valor máximo medido após o acidente foi em torno de 21000 NTU.

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