ESTUDO PRELIMINAR DA DINÂMICA DA TEMPERATURA DE LAGOAS RASAS COSTEIRAS SUBTROPICAIS EM CADEIA

Código

XXIII-SBRH0544

Autores

GLÁUCIA DOS SANTOS NASCIMENTO, ANDERSON LUIS RUHOFF, Cayo Lopes Bezerra Chalegre, David Manuel Lelinho da Motta Marques, Matheus Henrique Tavares, Isadora Menegon, Carlos Ruberto Fragoso Junior, ITZAYANA GONZÁLEZ AVILA

Tema

Sensoriamento remoto da água: perspectivas para a nova era de disponibilidade de informação

Resumo

A temperatura superficial em lagoas rasas é sensível a alterações ocorridas nas bacias hidrográficas, além de influenciadas por mudanças climáticas e não-climáticas. O monitoramento in-situ de recursos hídricos apresenta elevado custo e por isso técnicas de sensoriamento remoto são aplicadas como forma de obter séries temporais de dados. Neste trabalho apresentamos resultados preliminares da tendência de temperatura em uma série de 17 anos (2001-2017) para 20 lagoas do litoral dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, além de três lagoas localizadas no Uruguai, com áreas entre 6 e 170 km2 e latitudes entre 29°10? S e 34°50? S. Analisamos o efeito das variáveis explicativas área da lagoa e a latitude sobre a temperatura. As maiores taxas de aquecimento e resfriamento foram apresentadas para a lagoa Sauce 0.0277 °C/ano e Lagoa Itapeva -0.0180 °C/ano, respectivamente, sendo que 11 lagoas têm tendência a aquecimento e 9 ao resfriamento. As altas latitudes tornam as temperaturas médias menores, enquanto o efeito em latitudes baixas é menor. As características latitude, área e o coeficiente de tendência de alteração da temperatura superficial mostram a formação de cinco grupos de lagoas.