Data: 24/11/2019 à 28/11/2019
Local: Foz do Iguaçu - PR
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrh.org.br/xxiiisbrh/
METABOLISMO DA LAGOA MANGUEIRA: ERROS POTENCIAIS COM DIFERENTES FONTES DE DADOS DE RADIAÇÃO SOLAR
Código
XXIII-SBRH0532
Autores
Gabriela Gutterres Berwanger, GLÁUCIA DOS SANTOS NASCIMENTO, José Rafael de Albuquerque Cavalcanti, David Manuel Lelinho da Motta Marques, Carlos Ruberto Fragoso Junior
Tema
07 - Qualidade da água
Resumo
Ecossistemas aquáticos têm como base os processos físicos, químicos e biológicos que influenciam as estimativas de metabolismo. A estimativa do metabolismo depende de outras variáveis, dentre as quais a radiação solar desempenha papel chave. A aquisição e registro de séries de radiação solar não é simples, sendo uma das variáveis climáticas cuja falta de dados é bastante generalizada em quantidade e qualidade. Na ausência desses registros, o sensoriamento remoto surge como uma alternativa para a estimativa da radiação solar para uso em modelos ecológicos. Este trabalho comparou os efeitos de diferentes fontes de dados de radiação, produto CERES (Clouds and the Earth's Radiant Energy System) e estação meteorológica convencional, sobre estimativas de metabolismo (produção líquida do ecossistema - NEP, produção primária bruta - GPP e oxigênio dissolvido) na Lagoa Mangueira, simulados no modelo IPH-ECO. Os resultados mostram que NEP, GPP e O2 dissolvido estimado usando as diferentes entradas foram bem ajustados. A radiação fornecida pelo CERES, mostrou-se uma boa alternativa para regiões onde a informação meteorológica não está disponível ou regiões pouco monitoradas.