Data: 24/11/2019 à 28/11/2019
Local: Foz do Iguaçu - PR
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrh.org.br/xxiiisbrh/
IMPACTO DE RESERVATÓRIOS EM VAZÕES SIMULADAS POR MODELO HIDROLÓGICO DA AMÉRICA DO SUL
Código
XXIII-SBRH0451
Autores
Otávio Augusto Passaia, Rodrigo Cauduro Dias de Paiva, VINÍCIUS ALENCAR SIQUEIRA, João Paulo Lyra Fialho Brêda, Ayan Santos Fleischmann
Tema
Estudos hidrológicos em escala regional, nacional e continental
Resumo
Reservatórios artificiais armazenam água nos períodos úmidos, e liberam parte do volume armazenado nos períodos de estiagem, regularizando e diminuindo flutuações sazonais das vazões. Logo, é importante avaliar o impacto e dinâmica dos reservatórios no ciclo hidrológico. Isto pode ser feito por meio de um modelo hidrológico, como, por exemplo, o Modelo de Grandes Bacias (MGB), modelo conceitual e semi-distribuído, já aplicado para toda a América do Sul. Neste modelo, acrescentaram-se 109 reservatórios de usinas de geração de energia hidrelétrica que fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) - controlados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) - representados no modelo através de substituição das vazões calculadas pelas observadas nos pontos onde existem os reservatórios. A simulação com vazões substituídas apresentou um Índice de Melhoria no Desempenho (IMD) para a Eficiência de Kling-Gupta (KGE) de 21%, em relação ao modelo com vazões naturalizadas. Quanto ao impacto dos reservatórios no regime de vazões, a diferença média percentual em termos absolutos entre as vazões anuais naturais e substituídas, para toda a América do Sul, é de 1,8%. Para as quatro principais bacias sul-americanas (Amazônica, Tocantins, São Francisco e Bacia do Prata) a diferença é de 0,1%, 16,3%, 18,0% e 6,0 %, respectivamente.