ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA ATRAVÉS DA CURVA DE PERMANÊNCIA NO RIO AMAZONAS

Código

XXIII-SBRH0420

Autores

Gustavo de Albuquerque Soares, Isabel Priscila Chaves da Silva Rebello, Carolina Damasceno da Cruz Vieira, Joecila Santos da Silva, Álvaro Ramos Menezes Santos

Tema

13 - Tópicos Especiais

Resumo

A estimativa da disponibilidade hídrica, considerando a variação temporal e espacial das vazões dos rios, juntamente com a demanda, é fundamental para a eficaz implantação dos instrumentos de gestão, destacando-se a outorga. A curva de permanência é uma função que caracteriza a frequência da oferta das vazões, o que permite avaliar a disponibilidade frente às demandas hídricas de um rio. Este artigo determina a disponibilidade hídrica do rio mazonas, principal rio da bacia Amazônica, na estação de Óbidos, através da curva de permanência, além de caracterizar seu comportamento hidrológico relativo às cheias e vazantes anuais. O regime hidrológico é caracterizado por uma onda de cheia modal, de lenta ascensão e recessão rápida, com a estiagem ocorrendo preferencialmente durante os meses de julho a novembro e a cheia estendendo-se durante dezembro a junho. A amplitude entre a vazão máxima e mínima, na série histórica, é de 208.186,40 m³/s. A vazão de referência outorgável para uso das águas superficiais no estado do Amazonas é de 75% da Q95 e equivale a 70.868,6 m³/s.