III SRHPS - Simpósio de Recursos Hídricos do Rio Paraíba do Sul

Data: 27/08/2018 à 29/08/2018
Local: Juiz de Fora - MG
Mais informações: http://www.ufjf.br/srhps/

MUDANÇAS TEMPORAIS E ESPACIAIS DA COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA EM TRÊS RESERVATÓRIOS EM CASCATA NA SUB-BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAIBUNA: UMA ABORDAGEM ECOLÓGICA

Código

C8003

Autores

Nathália da Silva Resende, Juliana Barreto Oliveira dos Santos, Nathan Oliveira Barros, Simone Jaqueline Cardoso

Resumo

Nesse estudo investigou-se a variabilidade sazonal e espacial da comunidade fitoplanctônica em três reservatórios em cascata da sub-bacia hidrográfica do Paraibuna. As amostragens trimestrais foram efetuadas ao longo de diferentes períodos hidrológicos (vazante, seca, enchente, cheia) no período de abril de 2013 a dezembro de 2017. As flutuações temporais na densidade e dominância foram analisadas em relação aos fatores hidrológicos regionais e aos parâmetros pH, turbidez, oxigênio dissolvido, temperatura da água, sólidos totais e dissolvidos, silicatos, ortofosfato, nitrito, nitrato e clorofila-a. Um total de 602 táxons foram registrados nos três sistemas, com maior contribuição em abundância dos grupos Bacillariophyceae, Chlorophyceae e Cyanobacteria. Synechococcus nidulans e Choricystis minor foram as espécies mais abundantes ao longo de todo o período estudado. A máxima densidade ocorreu no início das águas altas (enchente), com dominância do picoplâncton e nanoplâncton em todos os reservatórios. Ao longo do período de estudo observou-se uma variação temporal na composição e dominância do fitoplâncton em todos os reservatórios, sendo marcada por um evento de sucessão ecológica entre os grupos Bacillariophyceae e Chlorophyceae no ano de 2015. O último reservatório da cascata apresentou variação espacial da composição fitoplanctônica quando comparado com os demais reservatórios, tendo participação significativa do grupo Cyanobacteria. Essa variação possivelmente está relacionada aos gradientes de concentração criados ao longo do trecho estudado, de modo que o reservatório final recebe o aporte remanescente dos reservatórios anteriores e por consequência, apresenta características diferentes dos demais.

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