QUALIDADE DA ÁGUA E FITOPLÂNCTON EM SISTEMAS LACUSTRES EM PERÍODO DE ÁGUAS ALTAS NO ESTADO DO AMAZONAS

Código

PAP022636

Autores

DOMITILA PASCOALOTO, Climéia Corrêa Soares, Núbia Abrantes Gomes, Maria do Socorro Rocha da Silva, Sebastião Átila Miranda, Hillândia Brandão da Cunha

Tema

7 - Qualidade da água

Resumo

Foi investigada a qualidade da água e algas planctônicas em quatro ambientes lacustres em diferentes estados tróficos no estado do Amazonas, sendo um associado a rio de água preta ("Lago Apacu"), um de várzea ("Lago Janauacá") e dois urbanos ("Lago Amazônico" e "Lagoa do Japiim"). O estudo foi realizado entre os meses de abril e maio, nos anos de 2014 e 2016; em período de águas altas dos rios Negro e Solimões (enchente), e quando as lagoas urbanas apresentavam nível alto de água, somatório de todos os aportes que abastecem esses sistemas (igarapé, chuva e/ou entradas de efluentes de residências adjacentes). Foram registadas 24 espécies no Lago Amazônico, 6 na Lagoa do Japiim, 63 no Lago Janauacá e 15 no Lago Apacu. Chlophyta foi a divisão mais frequente (48,2% das espécies), seguida por Euglenophyta (15,7%), Cyanophyta/Cyanobacteria (14,5%), Heterokontophyta (Bacillariophyceae) (13,2%), Heterokontophyta (Chrysophyceae) (4,8%) e Dynophyta (3,6%). As águas foram bicarbonatas cálcicas no lago Janauacá, bicarbonatada magnesiana, no Apacu e bicarbonatada sódica no Lago Amazônico e na Lagoa do Japiim, confirmando que o forte aporte orgânico que recebem as lagoas urbanas enriquecem a água em sódio.