Data: 26/11/2017 à 01/12/2017
Local: Florianópolis - SC
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrh.org.br/xxiisbrh
INFLUÊNCIA DO HIETOGRAMA SINTÉTICO NA CHEIA DE PROJETO DO RESERVATÓRIO MACACOS NO ESTADO DO CEARÁ
Código
PAP023005
Autores
Lucas Falcão Muniz, Victor Costa Porto, VICENTE DE CASTRO SANDERS NETO, JOSÉ MARCELO RODRIGUES PEREIRA, JOSE NILSON BEZERRA CAMPOS
Tema
3 - Extremos hidrológicos
Resumo
Este trabalho analisa o impacto da escolha do hietograma na vazão de projeto gerada pelo método do SCS para a bacia do reservatório Macacos. Sabe-se que vazão de projeto é o principal parâmetro para o dimensionamento de estruturas hídricas e a escolha equivocada do modelo de hietograma pode levar ao dimensionamento errado. Os métodos de hietograma utilizados na análise foram os Blocos Alternados, Blocos Avançados e Blocos Atrasados. Os hietogramas foram construídos com blocos de 10 minutos de duração e duração total de chuva de 360 minutos. As intensidades de chuva de cada bloco foram obtidas por cinco equações IDF de regiões diferentes do Brasil, utilizando tempo de retorno de 1000 anos. Posteriormente, com o auxílio do programa HEC-HMS determinou-se as vazões afluentes ao reservatório por meio do método do SCS adotando coeficiente CN de 80 e simulou-se a propagação de cheia no reservatório para a obtenção dos hidrogramas efluentes considerando as características do vertedouro. As IDF obtiveram hietogramas semelhantes, porém com alturas de precipitação diferentes. Após a simulação computacional, verificou-se que o hietograma de blocos atrasados é o que gera maior vazão de projeto. Recomenda-se a aplicação desta metodologia para diferentes valores de CN e Tr.