Data: 23/11/2025 à 28/11/2025
Local: Vitória - ES
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrhidro.org.br/xxvisbrh
ESTIMET: ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO COM MELHOR RESOLUÇÃO ESPECIAL E TEMPORAL
Código
XXVI-SBRH0674
Autores
Cinthia Maria de Abreu Claudino, Eduardo Gonçalves Patriota, ICARO YURI PEREIRA DIAS, José Lindemberg Vidal-Barbosa, RODOLFO LUIZ BEZERRA NÓBREGA, GUILLAUME F. BERTRAND, Cristiano das Neves Almeida, VICTOR HUGO RABELO COELHO
Tema
STE108 - Avanços na Evapotranspiração: da observação ao monitoramento em larga escala
Resumo
A evapotranspiração (ET) representa a principal saída do balanço hídrico, influenciando os ciclos da água, da energia e do carbono. No entanto, sua estimativa distribuída por técnicas terrestres e/ou com o uso de sensoriamento remoto orbital ainda apresentam limitações de cobertura e precisão. Vencendo essas limitações para aplicações locais e regionais em áreas tropicais, foi desenvolvido o modelo ESTIMET (Enhanced and Spatial-Temporal Improvement of MODIS EvapoTranspiration). Assim, pretende-se apresentar as principais características distintivas do ESTIMET. O ESTIMET é baseado na equação de Penman-Monteith, utiliza dados de sensoriamento remoto orbital (refletância) e informações auxiliares (e.g., dados de reanálise), de forma semelhante à abordagem usada para gerar o produto MOD16. Como modificações realizadas nas estimativas do ESTIMET foram utilizados dados de uso e cobertura do solo mais acurados (MapBiomas), dados meteorológicos de reanálise com uma resolução espacial mais alta (ERA5 e GLDAS) e alguns parâmetros biofísicos (e.g., IAF, EVI2 e albedo da superfície) foram considerados fixos no mês para reduzir a interferência das nuvens na estimativa da ET. As principais características distintivas do ESTIMET são fornecer dados diários de ET quase em tempo real (1 mês de latência) e com resolução espacial melhorada (250 m), minimizando as lacunas deixadas pela cobertura de nuvens e ajustando o algoritmo para as características tropicais do Brasil, incluindo variações de vegetação e microclimáticas. Assim, partir desses dados diários de ET distribuídos, contínuos e mais precisos é possível apoiar, em nível nacional, estratégias de irrigação, de gestão hídrica e de elucidação dos processos ligados às mudanças climáticas.