Data: 23/11/2025 à 28/11/2025
Local: Vitória - ES
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrhidro.org.br/xxvisbrh
PROJEÇÕES CLIMÁTICAS EM MICROBACIAS URBANAS EM ÁREAS DE EXPANSÃO URBANA EM CUIABÁ, VÁRZEA GRANDE E CHAPADA DOS GUIMARÃES NO MATO GROSSO
Código
XXVI-SBRH0209
Autores
LUCIANA SANCHES, Gersina Nobre Carmo Cesarone, JHONATAN BARBOSA DA SILVA, Natallia Sanches e Souza, Diana Carolina Jesus de Paula, Camila Silva Franco, Márcio Aurélio Freire, Osvaldo Borges Pinto Jr
Tema
F - Processos Hidrológicos e Monitoramento Integrado de Recursos Hídricos
Resumo
Este estudo tem como objetivo analisar projeções climáticas em três microbacias hidrográficas localizadas em áreas de expansão urbana. Duas delas integram a Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (RMVRC): a microbacia do Ribeirão do Lipa (em Cuiabá) e a microbacia dos córregos Traíra e Piçarrão (em Várzea Grande). A terceira, embora situada fora da RMVRC, exerce influência hidrológica sobre a região: trata-se da microbacia do rio Cachoeirinha, localizada no município de Chapada dos Guimarães. As análises climáticas foram realizadas com base no modelo climático HadGEM3-GC31-LL, sob o cenário socioeconômico SSP2-4.5, abrangendo o período de 2021 a 2080. Foram avaliadas as variáveis de temperatura do ar (média, mínima e máxima) e precipitação (mensal e anual). Os resultados indicam uma tendência de aumento de até 3,4?°C na temperatura média do ar e redução de até 175 mm/ano na precipitação anual. A microbacia do rio Cachoeirinha, situada em Chapada dos Guimarães, a aproximadamente 800 m de altitude, apresentou a maior redução na precipitação conforme as projeções. No entanto, no clima atual, foi a que apresentou a menor duração do período seco. A microbacia do Ribeirão do Lipa, a 185 m de altitude em Cuiabá, apresentou perdas menos acentuadas. Em relação à temperatura, observou-se um comportamento semelhante entre as três microbacias, com tendência de aumento consistente ao longo dos períodos analisados. Os resultados reforçam a importância de integrar a modelagem climática ao planejamento urbano e à gestão de recursos hídricos, especialmente em contextos territoriais com relevo variado e processos acelerados de urbanização.