Data: 23/11/2025 à 28/11/2025
Local: Vitória - ES
ISSN: 2318-0358
Mais informações: https://eventos.abrhidro.org.br/xxvisbrh
AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DA PRECIPITAÇÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RESERVATÓRIO DE SANTANA
Código
XXVI-SBRH0157
Autores
Ingrid Paloma Carneiro de Lima, Madson Tavares Silva, Enio Pereira de Souza, Gutemberg Borges França, THAIS REGINA BENEVIDES TRIGUEIRO ARANHA, Mauricio Nogueira Frota, LUDE QUIETO VIANA
Tema
F - Processos Hidrológicos e Monitoramento Integrado de Recursos Hídricos
Resumo
Alterações ocasionadas pelo desenvolvimento de atividades antrópicas como urbanização, atividades agrícolas e desmatamento sobre bacias hidrográficas, exercem grande influência nos processos do ciclo hidrológico. O Brasil é considerado um país privilegiado, pois apresenta grande disponibilidade de água, no entanto, esse recurso deve ser utilizado com racionalidade. Assim, o estudo da precipitação, principal e essencial componente do ciclo hidrológico, possibilita a obtenção de informações para a tomada de decisão com relação ao gerenciamento dos recursos hídricos. Diante disso, o objetivo do trabalho é a avaliação da dinâmica da precipitação na Bacia Hidrográfica do Reservatório de Santana comparando dados medidos e dados modelados, que poderão ser utilizados no preenchimento de falhas para entrada no modelo hidrológico SWAT. Os dados obtidos indicaram que os maiores índices de precipitação pluvial (PCP) ocorreram entre os meses de outubro a março e os menores valores de precipitação estão entre os meses de abril a agosto, tendo a bacia, um regime com duas estações bem definidas no ano: uma estação chuvosa e outra seca. Conclui-se que o período de maior precipitação coincidiu com o período de atuação de sistemas meteorológicos responsáveis pelos índices de chuva encontrados na região. Diante disso, esse estudo irá contribuir para a minimização da escassez de dados associada a precipitação, como também, irá auxiliar no planejamento dos recursos hídricos, considerando a grande importância da bacia associada à produção de energia elétrica e a dependência populacional da regularidade das chuvas, necessitando assim que haja uma gestão de qualidade.