USO E OCUPAÇÃO DO SOLO ÀS MARGENS DO LEITO DO RIO SÃO FRANCISCO NA CIDADE DE ITAPAJÉ NO ESTADO DO CEARÁ

Código

XVII-SRHNE0381

Autores

RAIMUNDO CARNEIRO DA SILVA, JUSCELINO CHAVES SALES

Tema

02. Águas urbanas e resiliência das cidades

Resumo

O presente trabalho, tem como principal objetivo, estudar e compreender o processo de uso e ocupação do solo na planície fluvio-lacustre no Rio São Francisco na cidade de Itapajé-CE, desde o início da Rua Teixeira Pinto até o final da Avenida Osmar Bastos. Após a construção da barragem João Lira Magalhães (também conhecida como a barragem Ipuzinho), em Itapajé-CE, num intervalo de tempo de 9 anos entre o ano de 2013 até junho de 2022, essa com capacidade para armazenamento de 4,23 milhões de metros cúbicos de água, levou tempo para atingir o seu volume máximo e transbordar pelo seu sangradouro. Durante esse período sem grandes cheias no Rio São Francisco em Itapajé-CE, grande quantidade de água foi armazenada nesta barragem. O rio começou a escoar com um volume baixo de água, e com isso, a população começou a construir às margens do leito do Rio São Francisco, pensando que ele não iria mais transbordar com o volume máximo de água. Com isso, várias casas e edifícios foram construídos às margens e dentro do leito do dito rio em Itapajé. Foi possível concluir que uso e ocupação do solo às margens do leito do rio São Francisco geraram um sério impacto ambiental sobre o recurso hídrico, que está precisando de uma revitalização.