INTERFERENCIA DO RECEBIMENTO DE RESÍDUOS DE LIMPA FOSSAS NA QUALIDADE DO EFLUENTE TRATADO LANÇADO EM UMA BACIA URBANA

Código

XVII-SRHNE0338

Autores

Fellipe Eduardo Soares Souza Barbosas, Nélia Henriques Callado, Vladimir Caramori Borges de Souza

Tema

22. Saneamento básico

Resumo

A baixa cobertura de rede de esgotos, leva a população a adotar soluções individuais tipo fossas sépticas ou rudimentares, que periodicamente precisam ser esgotadas por caminhões limpa fossas (LF). Considerando a possibilidade do recebimento de resíduos de LF em estações de tratamento de esgoto doméstico (ETE), este trabalho objetivou estimar os percentuais de diluição de LF no esgoto sanitário (ES) que poderiam ser recebidos em uma ETE de lodo ativados, de modo que a qualidade do efluente tratado permanecesse dentro dos padrões de emissão estabelecidos pela CONAMA 430/2011. A metodologia empregada utilizou dados secundários de monitoramento da ETE, de manifestos de transporte de resíduos (MTRs), da simulação de diferentes vazões de entrada de LF na ETE, estimando as concentrações de DBO5,20, DQO, N-amoniacal e P-total no esgoto tratado, e levantada a composição e classificação dos resíduos LF que chegam a ETE. Os resultados mostraram que a DBO do efluente tratado atendem aos padrões de lançamento, para todos os fatores de diluição estudados, mas os de nutrientes não, mostrando que se a ETE quiser receber resíduos de LF a mesma deve ser operada em sua configuração de aeróbia/anoxica para remoção conjunta de matéria orgânica e nutrientes.