Data: 24/11/2024 à 29/11/2024
Local: João Pessoa - PB
ISSN: 2359-1900
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/xviisrhne
COMUNIDADE ZOOPLANCTÔNICA COMO INDICADORA DA QUALIDADE DA ÁGUA DE RESERVATÓRIOS RECEPTORES E NÃO RECEPTORES DE ÁGUA DA TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO
Código
XVII-SRHNE0224
Autores
Laissa Lima do Nascimento, Maria Eduarda Dantas César, Felipe Antônio dos Santos, Dayrla Kelly Gomes Rocha, Juliana dos Santos Severiano, JOSÉ ETHAM DE LUCENA BARBOSA
Tema
12. Gestão e planejamento dos recursos hídricos
Resumo
A entrada recorrente de água nos reservatórios gera impactos nesses ambientes pois permite a entrada de poluentes que favorecem a eutrofização, comprometendo a qualidade da água. Assim, faz-se necessário monitorar esses reservatórios para garantir a qualidade da água que é distribuída para a população. Diante disso, o objetivo deste trabalho é avaliar a comunidade zooplanctônica como bioindicadora da qualidade da água utilizando reservatórios da região semiárida com e sem entrada de água da transposição do rio São Francisco. O trabalho foi realizado em 4 reservatórios: Cordeiro, Poções, Taperoá e Boqueirão, e amostras foram coletadas em 2019. O estado trófico dos reservatórios foi determinado pelo Índice de Estado Trófico (IET). Boqueirão e Poções foram classificados como eutróficos, enquanto Cordeiro e Taperoá foram mesotróficos. Os reservatórios eutróficos diferiram significativamente dos mesotróficos quanto a composição de espécies. A CCA revelou que 93,31% da variação nos dados foi explicada pelas variáveis limnológicas e pelo zooplâncton. A série de Hill mostrou que a riqueza e diversidade de espécies foram maiores nos reservatórios mesotróficos, enquanto a dominância foi maior nos eutróficos. Conclui-se que a comunidade zooplanctônica varia conforme o estado trófico dos reservatórios, indicando que esses organismos podem ser considerados ótimos indicadores da qualidade da água.