AVALIAÇÃO DA SECA: RESILIÊNCIA HIDROLÓGICA EM UMA BACIA DE CONTRIBUIÇÃO FRENTE AOS EVENTOS EXTREMOS

Código

IV-END0142

Autores

Renan Rodrigues Campos da Silva, Marcel Pereira de Andrade, Celso Bandeira de Melo Ribeiro, Geane Cristina Fayer

Tema

11 - Eventos e sistemas meteorológicos extremos

Resumo

Os recursos hídricos são fundamentais para a viabilização e manutenção de diversos propósitos e aplicações, sendo indispensáveis em quase todos os setores produtivos (Li et al., 2017). Portanto, sua proteção é essencial para a assegurá-los em qualidade e quantidade adequadas para a sustentação de seus múltiplos usos, garantindo a segurança hídrica. A segurança hídrica é alcançada quando há a garantia de acesso à água para o atendimento às necessidades humanas, à pratica das atividades econômicas e a conservação dos ecossistemas aquáticas, além da resiliência a eventos extremos (ANA, 2019). Entretanto, devido a fatores como as mudanças climáticas, os recursos hídricos se tornam mais escassos, os ecossistemas aquáticos mais deteriorados e os eventos extremos mais recorrentes (Alcamo et al., 1997). De acordo com o Relatório do Estado do Clima na América Latina e Caribe da World Meteorological Organization (2024), o Brasil enfrentou 12 eventos climáticos extremos em 2023, ano que se tornou o mais quente já registrado. Desses eventos, nove foram considerados incomuns e dois sem precedentes: um ciclone extratropical e uma seca. Considerando que a seca acarreta grandes custos para o meio ambiente e para a sociedade (Alcamo et al., 1997), este trabalho teve como objetivo avaliar esse fenômeno na bacia hidrográfica do rio Piracicaba, em uma área que drena para uma unidade siderúrgica, em João Monlevade, Minas Gerais. Para isso, foi utilizado o Standardized Precipitation Index, calculado e disponível em dois bancos de dados renomados, além da realização de uma breve avaliação hidrológica fluviométrica.