Caminhos para a resiliência urbana em Alegrete/RS: proposta de ações mitigadoras para o entorno do rio Ibirapuitã

Código

IV-END0141

Autores

Alessandro Moura Costa, Daniel Augusto de Miranda, Simone Parrela Tostes

Tema

05 - Gestão de Risco e de Desastres

Resumo

As fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no período entre abril e maio de 2024 causaram danos severos em todo o estado, tendo sido descritas pelo governo gaúcho como a maior catástrofe climática em seu território (BIERNATH; COSTA; SOUZA, 2024). Diante do prognóstico de aumento da frequência e da intensidade de fenômenos climáticos extremos, a resiliência urbana não é apenas um objetivo desejável, mas uma necessidade imperativa de alinhar estratégias de mitigação e de adaptação, visando à proteção de populações e de territórios. Sendo assim, este trabalho apresenta um plano de ações e propostas para o município de Alegrete/RS, sobretudo após o desastre provocado pelas recentes inundações do Rio Ibirapuitã, tendo como referência os princípios e passos para construir cidades resilientes (MIRANDA; TOSTES, 2024). A metodologia adotada inclui levantamento bibliográfico e documental, análise de dados secundários e mapeamento de riscos. A partir dos resultados obtidos, foram identificadas as principais áreas de intervenção para fortalecer a resiliência urbana de Alegrete. Foi possível identificar também algumas ações passíveis de serem transformadas em políticas públicas específicas, como a expansão dos programas de educação ambiental e de soluções habitacionais voltadas às populações vulneráveis. Essas ações são fundamentais para garantir que Alegrete continue avançando em direção a se tornar uma cidade mais resiliente, preparada para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e desastres naturais.