METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE BASE VETORIAL DE MONITORAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÃO URBANA NA AMAZÔNIA

Código

IV-END0128

Autores

Flavio Augusto Altieri dos Santos, Maria Carolina Oliveira Carvalho, Cairo Eduardo Carvalho Barreto, Paulo José de Oliveira Alves, Gabriel Lima Pinheiro, THIAGO DE LIMA MARTAROLE, EDSON JOSE PAULINO DA ROCHA

Tema

01 - Monitoramento aplicado a Desastres

Resumo

No Brasil, houve um aumento significativo nos danos humanos causados por desastres hidrológicos, como alagamentos, chuvas intensas, enxurradas, inundações e movimentos de massa. Nos anos de 2021, 2022 e 2023, o número de pessoas afetadas foi superior ao registrado na década de 2000-2010, com 867.234 pessoas desabrigadas em 2022 e 641.572 em 2023. O Sexto Relatório de Avaliação do IPCC indica que o ciclo hidrológico global está se intensificando devido ao aumento das temperaturas, resultando em maior variabilidade na precipitação e eventos de chuva e seca mais intensos. A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) destaca a importância do mapeamento e monitoramento de riscos para prevenir e minimizar os efeitos dos desastres. O Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) realiza setorizações de áreas de risco geológico desde 2011, enquanto o CEMADEN monitora essas áreas. No meio acadêmico, metodologias para mapeamento de riscos ambientais, como a Análise Hierárquica Ponderada (AHP) e o uso de modelos digitais de terreno (MDT) gerados por drones, são amplamente adotadas. Desde 2021, o CENSIPAM mapeia áreas vulneráveis a inundações na Amazônia utilizando drones para coleta de dados precisos. Até o momento, 73 municípios foram mapeados. O objetivo deste trabalho é criar uma base de monitoramento para inundações urbanas, identificando vias e outros objetos a serem monitorados e reproduzindo-os em feições SIG com altimetria do terreno, permitindo o acompanhamento de áreas inundadas pelo nível dos rios.