IV END - Encontro Nacional de Desastres da ABRHidro

Data: 08/10/2024 à 11/10/2024
Local: Curitiba/PR
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/ivend/

Estudo experimental para determinação dos limiares de segurança de crianças expostas a fluxos de água

Código

IV-END0124

Autores

João Gabriel Colares Rodrigues, Fernando Mainardi Fan, Marina Refatti Fagundes, João Gabriel Fontes Maciel, Alessandro Gustavo Franck, eder daniel teixeira, GUILHERME SANTANNA CASTIGLIO

Tema

05 - Gestão de Risco e de Desastres

Resumo

Inundações podem ser consideradas como um dos desastres naturais que mais afetam as pessoas no mundo. Nesse contexto, pode ser afirmado que inundações em podem apresentar riscos à segurança das pessoas quando elas estão expostas a fluxos de água que excedem sua capacidade de permanecer em pé. Nesse sentido, diversos foram os estudos experimentais e teóricos que foram realizados nas últimas décadas que tentaram definir os limiares de segurança das pessoas quando expostas a fluxos de água. Entretanto, poucos foram os estudos experimentais que avaliaram a estabilidade de crianças expostas a fluxos de água. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi realizar experimentos de forma a contribuir na identificação dos limiares de estabilidade de crianças quando expostas a fluxos de água e complementar os resultados obtidos pelos estudos anteriores. Para isso, foram realizados ensaios em um canal longo utilizando um manequim para representar a estabilidade de crianças. Durante os ensaios foram variadas as condições de profundidade e e velocidade do fluxo de água, bem como a posição do manequim. Os resultados obtidos até o momento mostram que quando exposto a altas velocidades e baixas profundidades, o manequim apresentou maior instabilidade quando estava de frente para o fluxo. Ao contrário, profundidades maiores e menores velocidades aumentaram o perigo quando o manequim estava de lado. Até o momento, poucos foram os testes realizados e, por esse motivo, os resultados ainda são preliminares, não permitindo a identificação das condições hidráulicas que definem os limiares de estabilidade. Mais testes serão realizados nos próximos meses de forma a identificar com maior precisão os limiares de estabilidade, incluindo variações como o uso de mochila e irregularidades no leito do canal.

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