IV END - Encontro Nacional de Desastres da ABRHidro

Data: 08/10/2024 à 11/10/2024
Local: Curitiba/PR
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/ivend/

INFLUÊNCIA DOS DESASTRES NATURAIS NAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES E DIABETES MELLITUS EM REGIÕES SECAS

Código

IV-END0121

Autores

Rafaella Pessoa Moreira, CLARA BEATRIZ COSTA DA SILVA, Tainara Chagas de Sousa, Flávia Lavinnya Betsaida Félix Leitão, Tahissa Frota Cavalcante, María Begoña Sánchez Gómez, Gonzalo Duarte Clíments, Alexandre Cunha Costa

Tema

12 - Saúde e Desastres

Resumo

A ocorrência de desastres contribui para o aumento das taxas de mortalidade e internação por diferentes causas, inclusive doenças crônicas. Portanto, são necessários estudos direcionados a investigar os efeitos dos desastres naturais, especialmente em doenças de elevadas prevalência, como as doenças cardiovasculares (DCV) e o diabetes mellitus (DM). Deste modo, o objetivo do estudo foi mapear quais são os principais fatores de risco das doenças cardiovasculares e do diabetes mellitus intensificados pelos desastres naturais em regiões secas. Trata-se de uma revisão de escopo. Para a sua realização foram seguidas as orientações do Instituto Joanna Briggs (JBI), múltiplas bases de dados foram consultadas, utilizou-se os descritores: Cardiovascular diseases; Cardiopathies; Diabetes Mellitus; Stroke; Coronary Disease; Coronary Artery Disease; Natural Disasters; Droughts; Dryland; Arid Season; Arid Zone; Semi-Arid Zone e a questão de pesquisa foi: Quais são os principais fatores de risco das doenças cardiovasculares e do diabetes mellitus intensificados pelos desastres naturais, em regiões secas? Um total de 38 trabalhos foram selecionados. As tempestades de poeira (n=14) foram o principal desastre apontado nos estudos, enquanto que o infarto (n=10) e as DCV no geral (n=9) foram as principais doenças abordadas pelas pesquisas e os idosos foram o grupo mais vulnerável (n=15). Efeitos indiretos dos desastres foram relacionados a DCV e DM. Neste sentido, os desastres influenciaram intensificando fatores de risco já conhecidos, como: uso de cigarro (n= 3); aumento do estresse (n= 3), indisponibilidade da medicação; interrupção do tratamento (n= 3); aumento da vulnerabilidade socioeconômica (n= 4), entre outros.

© 2024 - Todos os direitos reservados - Sistema de publicação de trabalhos técnico ABRHidro - Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Desenvolvido por Pierin.com