IDENTIFICANDO TENSORES AMBIENTAIS EM ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS: UMA ABORDAGEM ETNOECOLÓGICA

Código

XVII-SRHNE0147

Autores

Breno Carvalho da Silva, João Hemerson de Sousa, Marquênia Sinara Lima da Silva, Emanuelle da Silva Ramos, Lucas Garcia Martins, JOSELINE MOLOZZI, Evaldo de Lira Azevêdo

Tema

20. Poluição das águas

Resumo

Os ecossistemas aquáticos fornecem serviços ecossistêmicos fundamentais. No entanto, estes ambientes sofrem diversos impactos negativos. O Conhecimento Ecológico Local (CEL) surge como uma estratégia valiosa para identificação desses impactos e desenvolvimento de planos de gestão e conservação. Com isso, objetivamos com o presente estudo revisar o status das publicações sobre monitoramento da qualidade ambiental em ecossistemas aquáticos, com foco em estudos etnoecológicos. Para isso, utilizando estudos em bancos de dados. Foram encontradas 16 publicações. A primeira publicação data de 2001, mantendo um padrão até a última publicação (2021). Com exceção da região Norte e Centro-Oeste, todas as demais regiões do Brasil apresentam estudos. A região Nordeste apresenta o maior número de publicações (56%; n = 10). A maioria dos estudos foram realizado no estado da Paraíba (13%; n = 3). A contaminação por resíduos sólidos e líquidos é o estressor ambiental mais reportado (21%; n= 10). O estuário é o ambiente que apresenta a maior frequência de ameaças (n = 21). Foram identificados cinco táxons nos trabalhos sobre estressores ambientais. O estudo mostra a importância de integrar o conhecimento científico com o CEL para identificar as ameaças aos recursos hídricos, o que pode contribuir para elaboração de ações de conservação.