Data: 08/10/2024 à 11/10/2024
Local: Curitiba/PR
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/ivend/
Indicadores de Vulnerabilidade Urbana à Seca: Resultados Preliminares
Código
IV-END0105
Autores
Lidiane Cristina Oliveira Costa, Ana Paula M A Cunha, REGINA CÉLIA DOS SANTOS ALVALÁ
Tema
10 - Estiagens e Secas
Resumo
O estudo da seca urbana no Brasil é crucial devido à sua vasta extensão e diversidade. Entre 1991 e 2020, houve uma redução de 15,7% na superfície de água, enquanto a população urbana aumentou 45%, impactando o abastecimento urbano, como visto em eventos de seca em São Paulo e Campina Grande. Eventos de seca, combinados com grandes populações e aumento do consumo, podem levar a deficiências no abastecimento urbano. Cidades mais resilientes e menos vulneráveis tendem a ser menos afetadas por secas meteorológicas. A vulnerabilidade pode ser classificada em várias categorias, incluindo natural, física, econômica e social. Este estudo visa analisar indicadores de consumo, acesso e abastecimento de água, utilizando a metodologia PRISMA para uma revisão sistemática. A busca na Web of Science resultou em 489 documentos, dos quais 17 foram selecionados após a exclusão de temas não relevantes. Os estudos analisados abordam diversas aplicações, desde enfoques econômicos a extremos climáticos. Foram identificadas 192 variáveis, classificadas em 13 grupos principais, com indicadores econômicos sendo os mais recorrentes. Variáveis como população, densidade populacional, escolaridade, e renda foram frequentemente usadas. Indicadores de gestão e uso da água, infraestrutura, e cobertura do solo também tiveram destaque. A precipitação foi uma variável climática comum, enquanto a temperatura e indicadores de saúde foram menos recorrentes. As conclusões destacam a importância das variáveis socioeconômica para as questões de segurança hídrica e trazem insights de variáveis que podem colaborar para uma melhor compreensão dos fatores de vulnerabilidade, como a altitude e o custo da água.