EVOLUÇÃO DA ARIDEZ E DA SUSCETIBILIDADE À DESERTIFICAÇÃO NA BACIA DO RIO VAZA BARRIS: RESULTADOS PRELIMINARES

Código

XVII-SRHNE0124

Autores

Izaias Rodrigues de Souza Neto, Ronaldo Guilherme Santos Lima, TAISON ANDERSON BORTOLIN, VANIA ELISABETE SCHNEIDER, Ludmilson Abritta Mendes

Tema

07. Eventos extremos (secas e enchentes)

Resumo

O Nordeste do Brasil (NEB) apresenta três regiões distintas: a costeira, de clima úmido, a porção oeste, com vegetação de cerrado e a porção semiárida dominada pela caatinga. A escassez de chuva nesta última região é um problema persistente, agravado pela elevada taxa de evapotranspiração. Nesse contexto, o Índice de Aridez de Thornthwaite (IA) é um indicador relevante de estudos para a região, pois incorpora essas duas etapas do ciclo hidrológico em seu cálculo, sendo um dos critérios utilizados para a delimitação da região semiárida do Brasil. O conhecimento da evolução da aridez e das anomalias da precipitação é essencial para garantir a sobrevivência da população, a evolução de atividades como a agropecuária, notadamente em regiões já afetadas por escassez de chuvas e os impactos sobre os biomas e a biodiversidade. Este trabalho objetiva avaliar a suscetibilidade à desertificação e a classificação climática na bacia hidrográfica do rio Vaza Barris, situada no NEB, por meio do IA de Thornthwaite. Os resultados indicam aumento do IA na parte baixa da bacia e diminuição nas partes alta e intermediária. Ainda, a parcela da bacia classificada como semiárida e de alta suscetibilidade à desertificação mostrou taxa de crescimento expressiva nas últimas décadas.