CARACTERÍSTICAS LIMNOLÓGICAS DO RIO SOLIMÕES NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO RIO MIRITI (MANACAPURU/AM) EM PERÍODO DE ÁGUAS BAIXAS

Código

XV-ENAU0137

Autores

DOMITILA PASCOALOTO, Fabiano Lopes da Mota, Núbia Abrantes Gomes, Sebastião Átila Miranda

Tema

ENAU 1 - Processos hidrológicos em meio urbano: monitoramento e modelagem de quantidade e de qualidade de água Monitoramento e avaliação de cargas difusas e contaminantes emergentes

Resumo

O rio Miriti, comparado ao Solimões é de pequeno porte, de forma que, mesmo no período de maior vazão, não poderia alterar a qualidade da água no meio do canal do grande rio, mesmo porque nesse período suas águas estariam diluídas pelas do grande rio. Porém, no período da vazante, quando, supostamente, os dejetos orgânicos que foram lançados na parte média desse rio, o qual recebe a maior pressão antrópica em Manacapuru, é possível que a margem esquerda do rio Solimões seja impactada e poluída, justificando estudos anteriores que afirmaram que o Miriti estava poluindo o Solimões. Neste estudo foram investigados (no período águas baixas, quando não entrada do rio Solimões e existe apenas uma única saída das águas do Miriti para o Solimões) quatro sítios amostrais, sendo dois no rio Solimões (a montante e a jusante da foz do Miriti), um no final da parte média do rio Miriti e um no canal da foz. No rio Miriti foram observados os valores mais elevados de oxigênio dissolvido e pH, indicando alta taxa de produção primária pelo fitoplâncton. As variáveis ambientais que apresentaram valores mais elevados após a entrada da água do Miriti foram nitrato, ferro total, fósforo total e nitrogênio total, o que pode estar associado a atividades de piscicultura que existe na margem direita da parte inferior da bacia do rio Miriti, porém com acesso pelo lado Calado e com supostos escoamentos no rio Solimões.