II FLUHIDROS - Simpósio Nacional de Mecânica dos Fluidos e Hidráulica e XVI ENES - Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos

Data: 26/08/2024 à 30/08/2024
Local: Curitiba-PR
ISSN: 2359-2141
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iifluhidros_xvienes

ESTIMATIVA DA EROSIVIDADE ANUAL DA CHUVA PARA O ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Código

II-FLUHIDROS0186

Autores

Laysa Melyssa Miranda Rodrigues, Mino Viana Sorribas, Murilo Brazzali Rodrigues, Diogo Costa Buarque

Tema

09 - Modelagem de sedimentos

Resumo

A erosão hídrica do solo influencia a distribuição de tamanho dos sedimentos transportados pela enxurrada, os quais são dependentes também das condições de superfície do solo e de características de enxurrada. A geração de sedimentos pode ser calculada utilizando diferentes métodos, como USLE (Universal Soil Loss Equation) e RUSLE (Revised Universal Soil Loss Equation). Essas equações empíricas prevêem a perda média anual de solo considerando, dentre alguns parâmetros, a erosividade da chuva (R), que permite avaliar o potencial de erosão hídrica de determinado local ou região, sendo expressa pelo índice EI30, que combina a energia cinética da chuva com a sua intensidade máxima em 30 minutos. O Atlas Climatológico do Espírito Santo, recém lançado em 2024, fornece informações importantes e atualizadas para o estudo das variáveis climáticas do território capixaba, incluindo a pluviometria. Nesse sentido, este trabalho estimou a erosividade da chuva anual espacialmente distribuída a partir de seis diferentes modelos, utilizando dados de pluviometria do Atlas Climatológico do Espírito Santo. Os resultados apontaram que a precipitação média anual apresenta um padrão espacial com maior pluviosidade no sul do estado, enquanto o norte do estado é mais seco. Os modelos M01, M03, M04 e M06 resultaram em valores de erosividade anual média de 4800 a 8600 MJ mm ha-1 h-1, com valores mais próximos entre eles. Em comparação, os modelos M02 e M05 apresentaram valores maiores de erosividade anual, em torno de 7200 a 11400 MJ mm ha-1 h-1, indicando que sua espacialização para todo o estado é menos eficiente

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