Data: 26/08/2024 à 30/08/2024
Local: Curitiba-PR
ISSN: 2359-2141
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iifluhidros_xvienes
Aerolevantamento tripulado hiperespectral para avaliar o impacto da descarga de sedimentos após um rompimento de barragem: o caso do ?desastre de Brumadinho?
Código
II-FLUHIDROS0179
Autores
Diogo Olivetti, Henrique Llacer Roig, Jean-Michel Martinez, Raphael Casari, Henrique Borges, LEANDRO DE ALMEIDA SALLES, Caio Joko
Tema
07 - Tecnologias para o monitoramento de água e sedimentos
Resumo
O trágico ?desastre de Brumadinho? foi marcado pelo rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro que liberou cerca de 12 milhões de m3 de rejeitos que avançou pelo córrego Feijão e atingiu o rio Paraopeba, causando graves impactos à biota aquática e aos usos múltiplos da água. Uma força-tarefa foi realizada entre os órgãos públicos brasileiros para monitorar o avanço dos rejeitos sobre o rio Paraopeba de modo a monitorar severamente o avanço do rejeito, principalmente para identificar se ele atingiria o rio São Francisco. Neste objetivo, um aerolevantamento tripulado por helicóptero transportando uma câmera hiperespectral de 276 bandas foi realizado para o mapeamento de sólidos suspensos totais (TSS) em trechos longos e estratégicos do rio Paraopeba e dos reservatórios a montante do rio São Francisco. As altíssimas resoluções espacial e espectral geraram um mapeamento robusto de TSS na área de interesse, o que permitiu identificar que os rejeitos não chegaram ao Rio São Francisco até a data do monitoramento.