Data: 26/08/2024 à 30/08/2024
Local: Curitiba-PR
ISSN: 2359-2141
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iifluhidros_xvienes
Análise do maior impacto entre a área atingida pela inundação de ruptura em pequenas barragens, conforme a Resolução Normativa ANEEL nº 1.064/2023, comparado às cheias naturais
Código
II-FLUHIDROS0117
Autores
Wesley Leonel de Souza, BRENO RÍMULO, Stella Braga de Andrade, Lorenzo Oliveira
Tema
02 - Modelagem física e numérica de escoamentos
Resumo
Este estudo aborda a definição do pior cenário de ruptura em barragens com vazões naturais de magnitudes similares a vazão máxima do hidrograma de ruptura, utilizando um estudo de caso específico, considerando a análise de maior impacto entre a área atingida indicada na Resolução Normativa ANEEL nº 1.064/2023. Essa característica de barramento é muito presente em Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas, quando a vazão máxima do hidrograma de ruptura possui magnitudes similares ou menores que as vazões de cheia do respectivo rio, aumentando a influência da escolha da condição hidrológica do rio nos resultados do estudo de ruptura. Foi constatado que, contrariamente à expectativa de que a cheia decamilenar produziria o pior cenário de ruptura, a cheia com Tempo de Retorno (TR) de 50 anos resultou no maior atingimento de casas, considerando sua extensão lateral e longitudinal. Simulações para TRs de 2, 5, 10, 50, 100 e 10000 anos revelaram que cheias as cheias de 2 a 10 anos tiveram maior extensão longitudinal, considerando o critério de parada de 1 pé (FEMA, 2013), mas não tiveram maior impacto quanto atingimentos laterais em relação ao TR de 50 anos. As cheias de 100 e 10000 anos não atingiram edificações adicionais quando comparada ao TR 50 anos, principalmente devido ao maior espalhamento da mancha que acarretou no critério de parada próximo ao barramento.