Data: 08/10/2024 à 11/10/2024
Local: Curitiba/PR
ISSN: 2764-9040
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/ivend/
INUNDAÇÕES EM TERESINA_PI: PREOCUPAÇÕES DESDE OS SÉCULOs XVIII E XIX
Código
IV-END0051
Autores
JOSE SIDINEY BARROS, Roberto José Amorim Rufino Fernandes, Jose Milton de Oliveira Filho, CLAUDIO DAMASCENO DE SOUZA
Tema
05 - Gestão de Risco e de Desastres
Resumo
As assimetrias sociais são bem evidenciadas através da ocupação urbana a medida que a cidade cresce (Ultramari, 2005) e como consequência ocorre o aumento de situações de risco social com influencia direta na qualidade de vida da população. Segundo Rolnik e Nakano (2000) as cidades são marcadas pela concentração de renda, desigualdades sociais e ?urbanização de risco?. Em regiões periféricas de grandes e médias cidades no Brasil diversas intervenções foram e estão sendo desenvolvidas, nomeadamente em cabeceiras de rios, como em Belo Horizonte (Silva, 2013); margens de igarapés, em Belém e Manaus (Cruz, 2012); e de rios, em Teresina (Rodrigues Neto & Lima, 2018). A década de 60, caracterizada pelo desenvolvimento urbano acelarado do país, presenciou a ocupação de diversas áreas de várzeas de inundação dos dois rios e com isto, visando controlar as periódicas inundações provocadas pelos dois rios, medidas estruturais de proteção foram implantadas como o dique das avenidas Maranhão e Boa Esperança, margeando o rio Parnaíba. Em 1985 foi registrado o maior evento de cheia na região, com a coincidência do pico de vazões nos rios Parnaíba e Poti, inundando uma área significativa da capital nomeadamente aquela da região da confluência e em decorrência de ser esta uma zona carente de proteção nas margens do rio Poti. Novas estruturas de proteção desde então foram implantadas, inclusive reservatórios de retenção, comportas e estações elevatórias de águas pluviais de forma a minimizar os prejuízos com as eventuais cheias dos rios Parnaíba e Poti.