CRESCIMENTO DE ÁREAS DE RISCO NOS ÚLTIMOS ANOS, EXEMPLO MUNICIPIO DE MANHUMIRIM - MG

Código

IV-END0044

Autores

Maria Emilia Radomski Brenny, Pedro Augusto dos Santos Pfaltzgraff

Tema

05 - Gestão de Risco e de Desastres

Resumo

Após os desastres na região Serrana do Rio de Janeiro, o Governo Federal convocou o Serviço Geológico do Brasil para realizar os mapeamentos emergenciais de risco geológico. Estes mapeamentos iniciaram em 2011 e no ano seguinte foram incluídos nas metas do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais (PNGRRDN). Entre os anos de 2011 e 2014, o Serviço Geológico do Brasil - SGB/CPRM, como integrante do PNGRRDN, foi encarregado de realizar a setorização de áreas de risco geológico em 821 municípios brasileiros inseridos no cadastro nacional de municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. Após cumprir a meta de mapear 821 municípios, o Serviço Geológico do Brasil ? SGB/CPRM deu continuidade aos trabalhos, atuando tanto na atualização das setorizações de áreas de risco geológico já elaboradas, quanto na elaboração de novos mapeamentos em municípios ainda não contemplados. Muitos municípios revisitados apresentaram um aumento expressivo nas áreas de risco. Como exemplo, utilizamos o município de Manhumirim que entre 2012 a 2021 teve o número de setores de risco mais que triplicado. Apesar da mudança na metodologia de mapeamento de risco geológico, ocorrida em 2019, que resultou no desmembramento de alguns setores mapeados em 2012, é visível o crescimento de áreas de risco no município de Manhumirim. A justificativa para o aumento dos setores de risco é a expansão urbana desordenada e a falta de mitigação das áreas de risco apontadas pelo Serviço Geológico do Brasil.