Data: 26/08/2024 à 30/08/2024
Local: Curitiba-PR
ISSN: 2359-2141
Mais informações: https://www.abrhidro.org.br/iifluhidros_xvienes
Comparação da estimativa de assoreamento na UHE Belo Monte através de dados sedimentométricos e curvas CAV
Código
II-FLUHIDROS0042
Autores
Aline Guidolin da Luz, Bruna Arcie Polli, Tobias Bernward Bleninger, Elizabete Bugalsky de Andrade Peixoto, Bernardo Lipski
Tema
06 - Processos hidrossedimentológicos e morfológicos em bacias hidrográficas
Resumo
A Resolução ANA/ANEEL nº127/2022 apresenta diretrizes para o monitoramento de reservatórios do SIN (Sistema Interligado Nacional) a partir da atualização de curvas CAV (cota, área, volume) e análises de dados das estações hidrossedimentométricas, dentre outros pontos. Neste artigo, foram comparadas as estimativas de assoreamento no reservatório principal da UHE Belo Monte (barragem de Pimental) através de dados sedimentométricos e curvas CAV, no âmbito do Programa de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação - PROPDI da ANEEL, o projeto ?Sistema de tomada de decisão para atualização de curva cota-área-volume em reservatórios? (PD-07427-0423/2023), financiado pelo Programa de PDI da Norte Energia S.A. A partir de dados de concentração de material suspenso de três estações foram determinadas as curvas de descarga sólida e estimada a série histórica de volume de sedimento depositado entre elas. Além disso, também foi avaliada a variação de volume útil no reservatório a partir da utilização de duas curvas CAV (2011 e 2018). O principal resultado obtido foi que a diferença entre o volume sedimentado no reservatório foi de 8,7 hm³ (estimado por dados de sedimento) e a variação de volume 7,2 hm³ (estimada pelas CAVs) diferiram em 1,5% do volume útil do reservatório. Com isso, conclui-se que na falta de curvas CAV recentes, a estimativa do volume assoreado por dados hidrossedimentométricos é confiável, embora esse método apresente como limitações a impossibilidade de caracterizar mudanças morfológicas.