ESTIMATIVA ESPACIAL DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PROVÁVEL COM DURAÇÃO DE 24 HORAS PARA O TERRITÓRIO BRASILEIRO

Código

XXV-SBRH1230

Autores

Alan de Gois Barbosa, André Felipe Rocha da Silva, Veber Afonso Figueiredo Costa

Tema

25 - Processos Hidrológicos

Resumo

A Precipitação Máxima Provável (PMP) desempenha um papel crucial no dimensionamento de grandes estruturas hidráulicas. O método estatístico de Hershfield (1965) é amplamente utilizado para estimar a PMP, porém estudos indicam que esse método tende a fornecer estimativas mais elevadas em comparação com outros métodos estatísticos e hidrometeorológicos. Neste estudo, foram comparadas as estimativas da PMP com duração de 24 horas, obtidas pelo método de Hershfield (1965), com as estimativas de um método empírico semelhante, mas utilizando dados históricos das estações do Instituto Nacional de Meteorologia para todo o território brasileiro. As estimativas pelo método de Hershfield (1965) foram superiores às estimativas do método empírico, apresentando diferenças que variaram de 25% a 98%. Esses resultados ressaltam a necessidade de cautela ao aplicar métodos desenvolvidos com base em dados de outras localidades. Ademais, são necessárias investigações sobre os métodos de estimativa da PMP, visto que estabelecer um limite superior para um fenômeno meteorológico sem fundamentação física pode ser questionável. Recomenda-se, por fim, a inclusão de um maior número de dados de estações provenientes de outros banco de dados e a consideração de outras durações de precipitação, com o intuito de aprimorar e ampliar as análises futuras. Tais medidas contribuiriam para um melhor entendimento da PMP e para um dimensionamento mais preciso das estruturas hidráulicas, reduzindo as incertezas e os custos associados a esses empreendimentos.