XXV SBRH - Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos

Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh

ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS MORFOMÉTRICAS DA SUB-BACIA DO RIACHO DO MACHADO EM VÁRZEA ALEGRE-CE

Código

XXV-SBRH1109

Autores

RAYANNE BEZERRA DE MELO, Gabriela Gonçalves Costa, WYLDEVÂNIO VIEIRA DA SILVA, Felipe Franca Correia, Willian Nunes da Silva, David Andriola Colares, Ana Célia Maia Meireles, Carlos Wagner De Oliveira

Tema

16 - Hidroclimatologia, Segurança Hídrica, Risco, Escassez, Inundações e Desastres

Resumo

O crescimento populacional e as ações antrópicas têm causado desordem no uso e ocupação do solo, impactando nos fluxos hidrológicos naturais e a disponibilidade de água. Nesse contexto, é crucial compreender a relação entre a ocupação urbana e a degradação ambiental para promover e prevenir potenciais impactos causados pela ação humana. Objetivou-se com esse estudo a determinação das características morfométricas da sub-bacia do Riacho do Machado, em Várzea Alegre-CE, através do software QGis, e comparar as condições de uso e ocupação do solo nos anos de 1985 e 2021. A análise incluiu parâmetros como coeficiente de compacidade, fator de forma, índice de circularidade, densidade de drenagem, declividade do rio principal, índice de rugosidade, densidade de rios, índice de sinuosidade, razão de relevo e extensão média do escoamento superficial. Além disso, foi analisada a cobertura do solo por meio de mapas de uso e ocupação disponíveis no MapBiomas. Como resultados da análise morfométrica, obteve-se que a sub-bacia, de área igual a 165 km², apresentou os valores de 2,48, 0,199 e 0,161 para Kc, F e Ic, respectivamente, o que indicou um formato alongado da bacia. Em relação à drenagem, os parâmetros Dd e Is resultaram nos respectivos valores de 0,971 e 1,367, sinalizaram para uma drenagem mediana, corroborando com uma baixa susceptibilidade a enchentes. Quanto aos resultados relacionados aos mapas de uso e ocupação, percebeu-se um incremento de 172,83% da área urbana e de 18,16% de áreas destinadas à agropecuária.

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