Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
CONVIVÊNCIA COM A SECA EM COMUNIDADES RURAIS DO MÉDIO JEQUITINHONHA - MG
Código
XXV-SBRH1050
Autores
Ronaldo Medeiros dos Santos, Talita Emanuele Gomes da Costa, Bruno Marques Matos, Jannaina Moura Fonseca, Cleiton de Sousa, Marcelo Rossi Vicente, Ângela Maria Martins Sousa, Tiago Barbosa Santos, Nicole Borges e Guimarães, Gessica Lamara Pereira Chaves, Myrian Oliveira Costa, Ramon dos Santos Braga
Tema
16 - Hidroclimatologia, Segurança Hídrica, Risco, Escassez, Inundações e Desastres
Resumo
O Médio Jequitinhonha, área pertencente à mesoregião do Vale do Jequitinhonha-MG, apresenta um conhecido histórico de secas. No entanto, a forma sob a qual a sua população, sobretudo as comunidades rurais, convive com a escassez hídrica ainda permanece pouco conhecida. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar as estratégias de convivência com a seca eventualmente adotadas em comunidades rurais da referida região, como ponto de partida à concepção de iniciativas de mitigação dos efeitos da seca e enfrentamento do êxodo rural. A metodologia consistiu em visitas às comunidades selecionadas e na aplicação de princípios de observação etnográfica. Foram aplicados questionários, colhidos depoimentos de moradores e efetuados registros textuais e fotográficos das adversidades decorrentes da falta de água e de estratégias de convivência com a seca eventualmente adotadas. Os resultados preliminares confirmam a situação de escassez físico-econômica de água na região, que impõe restrições ao uso da terra e à prática de atividades agrícolas e contribui para o êxodo rural. No entanto, grande parte dos moradores das comunidades possui pelo menos uma alternativa de convivência com a seca; sendo as cisternas de coleta e armazenamento de água das chuvas a mais adotada. As possíveis ações mitigadoras dos problemas observados compreendem a intensificação de ações que promovam o estoque de água das chuvas, o investimento em abertura de poços artesianos e em sistemas locais de distribuição da água bombeada dos mesmos, e o fomento a atividades agrícolas de subsistência que promovam o aumento da oferta de alimentos nas comunidades.