AVALIAÇÃO DAS CLASSES DE ENQUADRAMENTO DO RIO PARDO (ES): CENÁRIO PROPOSTO E ATUAL

Código

XXV-SBRH1036

Autores

Maria Luiza Amorim Freitas, Gabriel de Matos Silva, Isabela Louzada Ribeiro, Matheus Henrique da Silva, Nicoly Eduardar Galote Martins, Natalia de souza Pelinson, Lorena Ferrari Secchin

Tema

STE10 - Enquadramento de corpos hídricos - desafios e avanços de implementação

Resumo

A classificação das águas superficiais no Brasil é realizada seguindo as diretrizes da Resolução CONAMA nº 357/2005 (BRASIL, 2005). A categorização do corpo d'água, considerando usos preponderantes, é fundamental para garantir a qualidade da água e compatibilizar os múltiplos usos de um mesmo corpo hídrico. A área de estudo deste estudo foi a bacia hidrográfica do Rio Itapemirim no estado do Espírito Santo, mais especificamente no Rio Pardo. O uso e cobertura da terra na região é principalmente de atividades agrícolas, pastagem, silvicultura e remanescentes da Mata Atlântica. Atualmente, o Rio Itapemirim apresenta problemas ambientais relacionados ao lançamento de esgoto, disposição de resíduos sólidos, agroquímicos e erosão do solo. Foram analisados parâmetros físico-químicos e biológicos da água do Rio Pardo (DBO, OD, coliformes, fósforo e nitrogênio). Amostras de água foram coletadas em três pontos ao longo do rio Pardo, a montante e a jusante do município de Ibatiba-ES. Embora alguns parâmetros, como coliformes e DBO, tenham apresentado valores acima dos limites regulamentares, a maioria dos resultados indicou que a qualidade da água do rio Pardo está de acordo com as classes de enquadramento propostas pelo Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Itapemirim: a água foi classificada como Classe 1 a montante de Ibatiba e Classe 2 a jusante. Desta forma, nota-se que seria essencial estabelecer um monitoramento contínuo para controlar e prevenir a poluição do rio Pardo, envolvendo o poder público, a comunidade local e demais setores de interesse na gestão dos recursos hídricos da região.