QUALIDADE DAS ÁGUAS PLUVIAIS EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS PRÉ E PÓSPANDEMIA DO COVID-19

Código

XXV-SBRH1001

Autores

Ana Beatriz Almeida de Souza, Júlia de Souza Lemos, Thomaz de Magalhães Vieira, Jaqueline Costa Areas de Almeida, Letícia Delduque Alves, Áthila Dias Carrapatoso Ribeiro, FABRICIO PIMENTA DA CUNHA, DANIELE MAIA BILA, Alfredo Akira Ohnuma Júnior

Tema

20 - Manejo de Águas Pluviais Urbanas

Resumo

A pandemia do novo coronavírus provocou mudanças no padrão de vida das pessoas, de modo afetar condições ambientais, como da emissão de poluentes. Este trabalho avaliou a qualidade das águas pluviais e os níveis de determinados poluentes atmosféricos, a partir da análise de dados pré e pós-COVID19, de um sistema de captação de águas pluviais na cidade do Rio de Janeiro. Foram analisadas mais de 90 amostras de volumes precipitados entre 2018 e 2022 de um sistema de águas pluviais instalado no bairro Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Os parâmetros analisados de qualidade da água de chuva foram: pH, turbidez e condutividade elétrica. Os poluentes atmosféricos, do Sistema MonitorAr, da Prefeitura do Rio de Janeiro foram: Monóxido de Carbono, Material Particulado, Dióxido de Enxofre, Dióxido de Nitrogênio e Ozônio. As amostras de águas pluviais, para o parâmetro do pH, tiveram uma diminuição nas médias de todos os pontos, enquanto a turbidez apresentou aumento das médias durante o período pré e pós-pandemia. Houve uma redução da média da condutividade durante o período analisado, com exceção das amostras obtidas do reservatório principal. No tratamento da água da chuva, o dispositivo de descarte de volume inicial first flush apresentou relevância na retenção de poluentes, quanto à redução desses constituintes para o reservatório. Pode-se concluir que houve alterações dos padrões de qualidade da água da chuva no período pré e pós-pandêmico, no entanto sem correlações significativas entre as cargas de poluição atmosféricas no volume armazenado das águas pluviais.