OPERAÇÃO DE UM RESERVATÓRIO ISOLADO: INCONSISTÊNCIA DAS GARANTIAS DE ALOCAÇÃO DE ÁGUA A LONGO E CURTO PRAZO

Código

XXV-SBRH0972

Autores

Aloísio Ângelo dos Santos Neto, Francisco de Assis de Souza Filho, Guilherme Luiz Izoton Kanheski, Marcos Henrique Bandeira Ferreira, Ricardo Alves Maurício

Tema

STE01 - Análise de Sistemas de Abastecimento de Água

Resumo

A construção de barragens em um curso de água é uma estratégia que objetiva a regularização das vazões para as mais diversas aplicações, como: geração de energia hidrelétrica, controle de enchentes e atendimento das demandas. Regiões com significativa variabilidade climática e frequente ocorrência de secas são mais propensas a apresentar desequilíbrios no balanço hídrico, consequentemente são implantados planos mais restritivos, o que gera conflitos entre os usos múltiplos da água. Sendo assim, a operação de reservatórios requer a criação de um conjunto de regras para promover o uso eficiente da água, assegurando o abastecimento as demandas prioritárias e não prioritárias. Desse modo, o presente trabalho simula o comportamento de um reservatório isolado, comparando os efeitos e as garantias da regra de operação padrão e da política de racionamento. Nesse sentido, realizando as simulações da equação de balanço hídrico, foi possível constatar que à medida que os procedimentos de funcionamento se tornam mais restritivos ocorre o aumento das perdas por evaporação e vertimento. Observou-se que a operação padrão, sem racionamento, possui a melhor eficiência em relação ao número de falhas e perdas, entretanto, apresentou falhas na garantia às demandas prioritárias. Enquanto que o segundo cenário, com racionamento, apresenta um melhor desempenho no atendimento a essas demandas, todavia, impõe maiores déficits hídricos as demandas não prioritárias, não atendendo as garantias estabelecidas na definição da vazão de outorga.