RESPOSTA SAZONAL DE DIATOMACEAS PERIFITICAS E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DA ÁGUA EM RESERVATÓRIOS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Código

XXV-SBRH0937

Autores

Camila Ferreira Mendes, Ana Carolina Mello Pessanha, Juliana dos Santos Severiano, JOSÉ ETHAM DE LUCENA BARBOSA

Tema

27 - Qualidade da Água, Compostos Emergentes e Micropoluentes

Resumo

Com este trabalho objetivou-se analisar as mudanças sazonais na comunidade de diatomáceas perifíticas e a relação dessas mudanças na qualidade das águas dos reservatórios. Para isso foram amostrados 15 pontos na zona litorânea nos reservatórios Camalaú, Boqueirão e Poções, no estado da Paraíba, em dezembro de 2021 e maio de 2022. Realizamos a raspagem de um substrato rochoso com uma escova e jato de água destilada. As amostras foram conservadas em lugol 1% e formol a 4%. Utilizamos o Índice de Poluição Integrada (IPI) com os dados das análises físico-químicas, abundância das diatomáceas perifíticas e os dados de volume e precipitação disponíveis no site da AESA. Foi encontrado um total de 17 espécies de diatomáceas perifíticas no mês de dezembro de 2021, sendo as mais abundantes Navicula sp. e Nitzschia sp., sendo essas espécies muito tolerantes para aguentarem a temperatura extrema desse período do ano e a grande quantidade de nutrientes também. Em maio de 2022 foram encontradas 28 espécies de diatomáceas perifíticas nos reservatórios para e o seu IPI foi maior que o de dezembro. As espécies mais abundantes nesse período foram Nitzschia palea, Epithemia zebra e Melosira granulata. Essas espécies apresentando respostas do estado da água e indicam que ela está poluída, com muitos nutrientes. Desta forma, fica perceptível a importância do conhecimento da composição das espécies perifíticas gerando informações que podem dar suporte a estudos que visem a conservação dos reservatórios e cuidados com a qualidade da água.