Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
Influência do Coeficiente de Rugosidade de Manning no Estudo de Ruptura de Barragens: Estudo de Caso da Barragem do Salto
Código
XXV-SBRH0812
Autores
Priscila Maria Kipper, Renato Steinke Júnior, Rute Ferla, eder daniel teixeira, José Falcão de Melo, LUIZ AUGUSTO MAGALHAES ENDRES, Thiago Cepik Brune, Carlo Lucca Coutinho Ungaretti Rossi, Camila de Souza Dahm Smiderle, Daniela Guzzon Sanagiotto, MAURICIO DAI PRA
Tema
STE25 - Segurança de Barragens
Resumo
No Brasil, a Lei Federal 14.066/2020 consolidou os critérios de obrigatoriedade da elaboração do Plano de Ação de Emergência para um número maior de barragens em relação à Lei 12.334/2010. Para determinar a classificação do risco associado à barragem e delimitar o mapa da Zona de Autossalvamento são necessários estudos de rompimento de barragens que estimem a extensão do dano que uma possível ruptura pode causar a jusante do barramento. Tais estudos necessitam de alguns parâmetros de entrada, dentre eles a determinação do coeficiente de rugosidade, sendo comum a consideração do coeficiente de Manning. Neste artigo, buscou-se avaliar a influência do coeficiente de rugosidade de Manning em um estudo de caso com a ruptura hipotética da barragem do Salto. Para tal, foram utilizados três diferentes valores para o coeficiente de rugosidade: 0,035; 0,06 e 0,11 sm 1/3, e foram comparados os respectivos resultados da propagação da onda de ruptura obtidos utilizando o software de modelagem hidrodinâmica HEC-RAS versão 6.1 no módulo bidimensional. Os resultados indicam que, na gama de valores considerada para o coeficiente de rugosidade de Manning, são pouco relevantes as diferenças nas áreas de inundação respectivamente obtidas. A análise de outros parâmetros caracterizadores da onda de inundação, nomeadamente as vazões e profundidades máximas do escoamento, também não evidenciou diferenças significativas entre as três simulações. Contudo, tem-se que as alterações nos coeficientes de Manning impactam mais significativamente as velocidades máximas da onda de cheia e o tempo de chegada da onda de pico.