Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
REDE DE MONITORAMENTO HIDROMETEOROLÓGICO DO MAMIRAUÁ: RESULTADOS PRELIMINARES
Código
XXV-SBRH0732
Autores
Priscila Camelo Alves, Ayan Santos Fleischmann, André Zumak, Rodrigo de Souza Xavier, Ana Carolina Chiodi da Silva, Débora Carolina Hymans, Lady Laiana Martins Custódio, Camila Duane Correa Gaia, Bruna Mendel Naissinger, Alice César Fassoni de Andrade, Jefferson Ferreira Ferreira, Thiago Sanna Freire Silva, Daniel Moreira, Fabrice Papa, ADRIEN PARIS
Tema
STE24 - Recursos hídricos da Amazônia
Resumo
As áreas úmidas amazônicas são de extrema importância para as pessoas e ecossistemas locais, bem como para o ciclo do carbono e clima global. Assim, urge a necessidade de se investir em monitoramento do clima e dos recursos hídricos da região, em especial dos ambientes inundáveis das várzeas, que são raramente monitorados. Este trabalho apresenta a Rede de Monitoramento Hidrometeorológico do Mamirauá, operada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) desde outubro de 2022. A rede surgiu para compreender a dinâmica das várzeas amazônicas e dos processos meteorológicos associados a ela, a relação entre o pulso de inundação e as dinâmicas socioecológicas destes ambientes, além de contribuir com as comunidades ribeirinhas por meio da divulgação de informações úteis a suas atividades e bem-viver. A divulgação das informações é realizada a cada quinze dias por meio da rádio rural no programa ?Ligado no Mamirauá? e do Boletim das Águas, que é compartilhado por correio eletrônico e redes sociais (Instagram e WhatsApp). Atualmente, a rede possui 32 estações fluviométricas automáticas, três estações fluviométricas convencionais, uma estação meteorológica e uma estação pluviométrica. Estas estações estão localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (RDSM), Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã (RDSA) e sede do IDSM, na região do Médio Solimões, próximas ao município de Tefé (AM). Superando os desafios encontrados nas várzeas amazônicas, espera-se intensificar o monitoramento instalando novas estações e automatizando as informações, além de criar estações para monitoramento de base comunitária, fortalecendo assim a resiliência climática das comunidades.