EVOLUÇÃO TEMPORAL DA COMPOSIÇÃO HIDROQUÍMICA DO RESERVATÓRIO MOXOTÓ, BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Código

XXV-SBRH0705

Autores

TATIANA MENEZES DA SILVA, Adnivia Santos Costa Monteiro, DANILLO OLIVEIRA LEAL, Thauane Mayara Silva de Jesus, Nikolas Rebelato Rodrigues, Leina Santos Costa, Larissa Santos Xavier, HELENICE LEITE GARCIA, SILVANIO SILVERIO LOPES DA COSTA, Carlos Alexandre Borges Garcia

Tema

STE21 - O "Velho Chico": água que (se) transforma

Resumo

O deterioramento da qualidade das águas superficiais tem se tornado preocupação em todo o mundo devido ao aumento da poluição que ameaça os seus múltiplos usos, principalmente o abastecimento de água potável. Além disso, a má qualidade da água pode ocasionar a transmissão de doenças, por isso, a importância da avaliação da qualidade da água e a identificação dos principais contribuintes para suas variações espaciais e temporais. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a evolução temporal da composição das águas superficiais do reservatório da Usina Hidrelétrica de Moxotó (MOX), coletadas nos anos de 2017, 2019 e 2021. O reservatório está localizado no município de Delmiro Gouveia, estado de Alagoas. Os dados foram obtidos a partir dos boletins disponibilizados pela CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco). Os resultados encontrados revelaram que as variáveis, condutividade elétrica, turbidez, fósforo total e clorofila a apresentam uma tendência crescente, ou seja, suas concentrações estão aumentando ao longo dos anos, já as concentrações de oxigênio dissolvido, diminuiu ao longo dos 3 anos avaliados. Devido a importância socioeconômica do reservatório, recomenda-se estudos futuros, pois permitirão uma análise mais aprofundada das mudanças observadas, bem como a identificação de tendências e padrões que podem estar relacionados à qualidade da água.