Processos hidrológicos nas bacias dos rios Pindaré, Mearim, Itapecuru e Munim (MA)

Código

XXV-SBRH0685

Autores

Edivaldo Afonso de Oliveira Serrão, PAULO RÓGENES MONTEIRO PONTES, Rosane Barbosa Lopes Cavalcante, José Rafael Cavalcanti, Danieli Mara Ferreira, Ana Carolina Freitas Xavier

Tema

STE14 - Hidrologia no arco do desmatamento da Amazônia

Resumo

Este estudo analisou a variabilidade temporal dos processos hidrológicos de precipitação, evapotranspiração, vazão e armazenamento de água no solo na bacia dos rios Pindaré, Mearim, Itapecuru e Munim (PMIM), na transição Amazônia-Cerrado no Brasil. Para isso, utilizou-se o Modelo Hidrológico de Grandes Bacias (MGB), que foi rodado utilizando uma ampla base de dados como, o modelo digital de elevação (MDE), os dados de uso e cobertura da terra em três décadas (1990-2000, 2001-2010, 2011-2020), para representar a dinâmica de uso da bacia, tipos de solos, dados diários de precipitação e vazão e dados climáticos (radiação global, velocidade do vento, temperatura média e resistência aerodinâmica do ar). Na calibração, o MGB apresentou desempenho bom ou ótimo para a maioria das sub-bacias e períodos de acordo com os indicadores de desempenho. Os valores médios mensais de precipitação, evapotranspiração real, vazão e armazenamento foi de: 465,4 mm, 404,3 mm, 13,7 mm e 47,4 mm, respectivamente, durante o período de 1990 a 2020. Na análise sazonal, foi possível identificar que no período seco a evapotranspiração e vazão são sustentadas pelo armazenamento de água no solo. Este estudo pode orientar gestores públicos e privados a criarem políticas de gestão sustentável dos recursos hídricos em bacias hidrográficas que tenham características semelhantes ao PMIM em todo o mundo.