METODOLOGIA DE EVOLUÇÃO DE CURVAS COTA-ÁREA-VOLUME: ESTUDO DE CASO DO RESERVATÓRIO DA UHE FURNAS (MG)

Código

XXV-SBRH0660

Autores

Aline Guidolin da Luz, LUCAS EMILIO BERNARDELLI HOELTGEBAUM, Rosana de Fátima Colaço Gibertoni, IRANI DOS SANTOS, Marianne Schaefer França Sieciechowicz, Ugo Maranhão Leal, Michela Rossane Cavilha Scupino, JHONNY MATHEUS MARINHO SILVA, HADASSIANA COSTA CRETON DE OLIVEIRA, LUANA FERREIRA GOMES DE PAIVA

Tema

STE11 - Estudos energéticos e os desafios da hidreletricidade no Brasil

Resumo

Em atendimento à Resolução Conjunta ANA/ANEEL nº 03/2010, todos os aproveitamentos hidrelétricos despachados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), e com mais de dez anos de operação, deverão ter suas curvas cota-área-volume (CAV) atualizadas. Entretanto, em alguns reservatórios, a magnitude da diferença entre as curvas CAV vigente e atualizada desencadeia variações bruscas nas vazões afluentes calculadas por balanço hídrico, provocando impactos na reconstituição de vazões naturais. Desse modo, o presente artigo teve como objetivo apresentar uma metodologia de evolução de curva CAV, ou seja, determinar curvas intermediárias entre as curvas CAV vigente e atualizadas, tendo como estudo de caso a UHE Furnas. Para isso, foi necessário obter a evolução de afluência de sedimentos no reservatório, por meio do estabelecimento da curva de descarga sólida regional. Os resultados obtidos, permitiram, na prática, reduzir o efeito da transição abrupta de vazões afluentes calculadas por balanço hídrico.