METODOLOGIA DE SELEÇÃO DE RESERVATÓRIOS PARA EVOLUÇÃO DE CURVAS COTA-ÁREA-VOLUME: APLICAÇÃO NOS APROVEITAMENTOS DO SIN

Código

XXV-SBRH0651

Autores

LUCAS EMILIO BERNARDELLI HOELTGEBAUM, Aline Guidolin da Luz, Rosana de Fátima Colaço Gibertoni, IRANI DOS SANTOS, Marianne Schaefer França Sieciechowicz, Ugo Maranhão Leal, Michela Rossane Cavilha Scupino, Rafael Barros de Castro Pereira Pinto, Ana Costa Marques Machado, Eduardo Cortes Paulo, ROGERIO GUIMARAES SATURNINO BRAGA

Tema

STE11 - Estudos energéticos e os desafios da hidreletricidade no Brasil

Resumo

A atualização das curvas cota-área-volume (CAV) indicada pela Resolução Conjunta ANA/ANEEL nº 03/2010 para os reservatórios de aproveitamentos do Sistema Interligado Nacional (SIN) se mostrou importante para o entendimento do nível de assoreamento dos reservatórios. No entanto, a simples troca das CAVs pode impactar significativamente nos cálculos das vazões afluentes e incrementais ao longo do tempo, o que leva à necessidade de se fazer uma evolução gradativa destas curvas obtendo-se CAVs intermediárias. Neste trabalho é proposto um método para determinação de quais reservatórios devem passar por esta evolução de CAVs a partir de análises de variação do volume útil dos reservatórios e do impacto da troca de CAVs sobre as vazões, utilizando-se três métricas comparativas a partir das diferenças relativas entre as vazões utilizando-se a CAV vigente e atualizada. Os resultados desta metodologia aplicada em 15 reservatórios de aproveitamentos hidroelétricos localizados na bacia hidrográfica do rio Grande mostraram que apenas seis deles apresentaram redução de volume útil entre as datas de obtenção das CAVs e que destes, apenas o reservatório da UHE Furnas superou os limites das métricas, sendo necessário passar pela evolução de CAVs. Este levantamento também demonstrou a importância de se avaliar as alterações nas vazões afluentes e incrementais e como as métricas estabelecidas são um importante parâmetro para esta tomada de decisão.