Data: 19/11/2023 à 24/11/2023
Local: Centro de Convenções AM Malls - Sergipe
ISSN: 2318-0358
Mais informações: http://www.abrhidro.org.br/xxvsbrh
A EVOLUÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO MELCHIOR, DISTRITO FEDERAL
Código
XXV-SBRH0642
Autores
KARINA BASSAN RODRIGUES, Eloneide Menêses França Arruda, Tarcila Neves Generoso, LIGIA SILVA VIVEIROS GURGEL, Diogo Correia Marques dos Santos, VLADIMIR FERREIRA, Ana Maria do Carmo Mota, Antônio Luis Harada
Tema
STE17 - METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL EM ÁGUAS SUPERFICIAIS
Resumo
O presente trabalho faz uma análise da evolução da qualidade da água do rio Melchior ao longo das últimas três décadas através da análise de demanda bioquímica de oxigênio, fósforo total e oxigênio dissolvido em diferentes pontos da bacia. Localizado em uma bacia com uma forte expansão da ocupação urbana, conta atualmente com uma população aproximada de 1,3 milhão de habitantes. Até o ano de 2004 havia apenas uma estação de tratamento de esgoto ? a ETE Samambaia - com capacidade de tratar o equivalente a 180.000 habitantes, e o restante do esgoto gerado era lançado in natura nos córregos Cortado e Taguatinga, principais formadores do rio Melchior. A qualidade dos corpos hídricos da bacia estava bastante deteriorada, com concentrações de oxigênio dissolvido frequentemente próximas a zero. Com a implantação da ETE Melchior, em 2004, os resultados indicam a melhoria da concentração da DBO, OD e Pt em todos os pontos analisados, a partir da implantação da ETE Melchior, com a melhoria da qualidade das águas e da qualidade de vida da população. Os córregos Cortado e Taguatinga atendem à classe 2, mesmo em uma área densamente urbanizada. Já no trecho após o lançamento das ETEs Melchior e Samambaia, no rio Melchior, a classe de enquadramento é a 4, devido à superioridade da vazão do efluente tratado e lançado em relação à vazão do rio. Porém, atendem ao limite para a DBO, dado pela outorga de lançamento, de 13 mg/L para este trecho.