DEGRADAÇÃO DO SOLO RIPÁRIO AMPLIA O POTENCIAL DE CONTRIBUIÇÃO DE CARGAS DE FÓSFORO NA BACIA DO RIO POTENGI

Código

XXV-SBRH0614

Autores

Pamela Melo da Rocha, Karina Patrícia Vieira da Cunha, Giulliana Karine Gabriel Cunha, Paulo Eduardo Vieira Cunha, Carlos Wilmer Costa, Sofia Luiza Inácio da Silva, Filipe Gregório de Farias e Silva, Matheus Natan Ferreira Alves Sousa

Tema

14 - Gestão do Território e Disponibilidade da Água

Resumo

As zonas ripárias são ecossistemas localizados na interface entre os ambientes terrestres e aquáticos e são consideradas Áreas de Preservação Permanente segundo o Código Florestal. Entretanto, ainda são áreas de intensa atividade antrópica que, devido a falta de um planejamento adequado do uso e ocupação do solo contribuem para o desenvolvimento de processos de degradação do solo. Por se tratar de um sistema aberto, o solo interage com o corpo hídrico podendo contribuir para o processo de assoreamento, entradas de cargas de fósforo e eutrofização. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo avaliar as alterações físicas e químicas do solo promovidas por atividades antrópicas na zona ripária do Açude do Bebo, pertencente a bacia hidrográfica do rio Potengi. Os resultados servirão como fonte de informação e auxiliar na seleção de técnicas de recuperação dessas áreas de maneira mais eficiente e sustentável. O solo com vegetação nativa conservada apresentou predominância da fração areia, enquanto na área degradada, os solos tornaram-se mais argilosos em superficie, e vulneráveis a erosão. Além de mais vulneráveis a erosão, os solos ripários degradados são enriquecidos em fósforo e matéria orgânica ampliando seu potencial para contribuição com cargas de fósforos para os corpos hídricos.